domingo, 6 de julho de 2008

Sobrenatural de Almeida



O trabalho de um fotojornalista hoje em dia é dividido em três partes. Se pautar, fotografar e transmitir. Além disso é possível também acrescentar nesta lista tratar as imagens. Como em geral eu transmito sem tratamento, para diminuir o tempo que leva a foto até a redação e também porque o jornal paga pessoas para tratar as imagens antes da impressão no papel, posso dividir o meu trabalho em três partes apenas.
Destas três fases, a última delas é sem dúvida a mais crucial. Não adianta estar no local, fotografar bem e não conseguir transmitir em tempo hábil para a publicação. Como se diz foto boa é foto publicada.
Na última quarta feira, o Fluminense enfrentou a LDU no Maracanã pela Copa Libertadores. Cheguei o mais cedo que pude, deixei as coisas mais prontas o possível, legendas, abri o ftp, liguei os programas de edição, limpei cartões e fotografei. No entanto, na hora de transmitir a placa que permite conexão com a internet falhou miseravelmente. Mesmo passando as fotos em tamanho pequeno e uma de cada vez, a transmissão estava horrível e quando o jogo terminou e o jornal estava fechando, o acesso a internet parou de funcionar de vez.
Resultado, eu tinha bom material para compor a edição e a primeira página mas não consegui fazer com que as imagens fossem para a redação. Ou seja, o jornal saiu cheio de fotos da Reuters, da agência O Globo...
Mais uma lição aprendida, gafanhoto.

Fotos: Rafael Andrade / Folha Imagem

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