quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

É muita foto, menino, chega!









Se você já viu alguma vez um fotógrafo, principalmente se ele é fotojornalista, trabalhando, deve ter ficado surpreso com a quantidade de fotos que o cabra faz. No meu dia a dia, o título deste post é o que mais ouço. Se você vai fazer um retrato, ou um protesto na praia de Copacabana contra as mortes de Policiais Militares, tanto faz. Você fotografa ao máximo, procura outros ângulos, procura fotos que nada têm a ver com o assunto, outras composições, outras luzes e gasta seu tempo ao máximo com o fazer a foto.
Por dois motivos: um foto é resultado. Dois, a página, sempre ela.
Foto é o instante em que você congela em uma imagem. Se não está ali, não adianta, e todo fotógrafo pode te falar das fotos que perdeu, aquela que ele quase fez, aquela que por um milésimo não ficou perfeita. Ou seja, fotografe ao máximo, porque você precisa achar o instante. Claro, paciência, experiência e sorte são sempre boas companheiras nestas horas. Conhecimento técnico, nem se fala, é imprescindível. Mas investir e acreditar na pauta, termo que todo chefe adora falar quando não gostou do material apresentado - é fundamental.
A página, como eu disse antes e reafirmo agora, é o objetivo. Publicar bem. Sabemos, em geral, jornal dá uma, quem sabe duas fotos de um assunto, a não ser que seja uma reportagem de fôlego. Então esforce-se. Como também já disse antes, foto boa é foto publicada.
Uma outra coisa, não me importo de errar fazendo a foto certa. Faz parte, acontece, e em algumas vezes você consegue consertar. Me importo de não acertar fazendo a foto errada. Ou seja, posso errar, mas sei que em algum lugar naquele trabalho tem que ter algo diferente e legal, que me atraia os olhos.
Fotos: Rafael Andrade / Folha Imagem

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Tanto riso, tanta alegria

































Carnaval 2008, Rio.

Fotos: Rafael Andrade / Folha Imagem