segunda-feira, 24 de novembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Chewing out a rhythm on my bubble gum
domingo, 5 de outubro de 2008
A banda
A banda da brigada paraquedista toca na entrada do exército na favela Nova Brasília, no complexo do Alemão, zona norte do Rio, no dia 1 de outubro de 2008. Foi o primeiro dia da ocupação militar do complexo. E para mim a melhor imagem a definir aquele acontecimento era a fanfarra militar entrando na comunidade. Ainda bem que a Folha também achou isso.
Foto: Rafael Andrade / Folha Imagem
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
terça-feira, 9 de setembro de 2008
João
Em velocidade baiana, o show foi dia 25 do mês da morte de Getúlio Vargas, mas no ano 2008 do senhor, publico o joão gilberto. Dia desses eu ainda consigo fazer um período simples, com ordem direta, sem muita vírgula, conciso, preciso, direto.
Só uma informação bacana, quer dizer, eu acho, mas cada um tem direito de ler ou não daqui para baixo. Em geral, quando você vai fotografar um show, você pode fazer três ou menos músicas e trabalha na maioria das vezes próximo ao palco. Como o show era do João Gilberto e como todo mundo sabe ele não curte muito gente, e por isso faz pouquíssimas apresentações, no local onde ficariam os fotógrafos no municipal resolveram colocar o vips. Daí sobrou para nós o fundo do salão. E com uma restrição, só poderíamos fotografar no intervalo das músicas por causa do barulho das máquinas. Feita a combinação com a assessoria, entramos um pouco antes dele, nos posicionamos, fotografamos ele entrando no palco, sentando na cadeira, abaixando a cabeça e paramos quando as palmas escassearam. Música, violão, voz baixinha, palmas e voltamos nós a plec plec plec. Acabam as palmas, paramos, esperamos o fim da segunda música. Até aí nenhuma foto do rosto dele porque nossa amigo não só não curte gente, acho que o contato visual não é maior das suas paixões. Terceira música começa, tentamos fazer algumas chapas, tomamos esporro da assessoria, esperamos o fim da música, largamos o prego em cima do cara, as palma vão ficando escassas, somos retirados da sala de concerto.
Do lado de fora negociamos, voltamos, assistimos a um pedaço do show sem o equipamento depois de transmitir as fotos das primeiras 3 músicas. Voltamos no bis com a promessa de ficar apenas uma música fotografando apenas nas palmas. A assessora relaxa, João idem, a gente aproveita, o simpático baiano gosta do corinho, nós também, não fotografamos mas cantamos durante Chega de Saudade e aos poucos vamos assistindo, fotografando nos intervalos das músicas. No fim João sai lépido e fagueiro do palco, sorrindo e o público também deixa o teatro em estado de felicidade bossa novista - aquela coisa feliz, mas não alegre, mistura de zen e cara de quem se divertiu no máximo moderado possível. Ah, João...
fotos: Rafael Andrade / Folha Imagem
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
One good thing about music
Engraçado fazer o título deste post em inglês. Ainda mais considerando que todos os dois retratados tem muita história na música brasileira. O Sergio Ricardo, para quem não ligou o nome a pessoa, é aquele cara que quebrou o violão em um festival da canção de mil novecentos e antigamente, aos brados de vocês não entendem nada. Já o Nelson Sargento é o parceiro de todo mundo, sambista de mão cheia e figura mais que importante na música popular brasileira.
Eu sempre tive, e acho que só o meu chefe atual acho que notou isso, uma dificuldade enorme de fazer retrato. E o mais estranho é que sempre que eu falava isso todo mundo me recomendava um curso de iluminação. Muito embora luz seja a matéria básica da fotografia e que no portrait a luz seja o que faz a foto acontecer, não era disso que eu sentia falta nas minhas fotos.
Sou sem sombra de dúvida o cara mais tímido do universo e nunca soube muito bem o que é um retrato bacana, embora sempre que eu via um ótimo, eu gostava. Esses tempos aqui na Folha tem sido bons para não apenas melhorar meus retratos. Acho que capturar um pouco da alma dos outros faz a gente aprender um pouco mais sobre nós mesmos. Antes que um psicólogo surte, não se trata de projeção, sim de ter contato com o outro e se permitir sair um pouco de quem se é. Sem contar que não é nada mal passar alguns momentos com Nelson Sargento, né?
Fotos: Rafael Andrade / Folha Imagem
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
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